31 maio 2006

Esse teu olhar...
























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Devagar, com suavidade, cada movimento durando o tempo exacto para ser perfeito, nem mais nem menos um segundo. Sentindo as texturas da roupa e da pele, suaves.
Ela fitou-o e no seu olhar ele leu um consentimento e continuou...
Uma alça do vestido azul. A outra. Um beijo no ombro nú. Outro no pescoço. Demorado. Provocando-lhe um arrepio.
Fez descer ainda mais as alças desnudando-lhe o dorso e revelando dois seios firmes, talvez os mais belos que alguma vez contemplara. Ela arfava à passagem dos seus dedos subindo as costas e descendo depois pela frente, apalpando-a, tomando as suas mamas nas mãos em concha e brincando descaradamente com os mamilos. Beijou-os. Mordiscou-os. Chupou-os. Primeiro um, depois o outro.

- És como os espanhóis? Vês com as mãos?

Não fazia ideia da origem deste comentário, mas lembrou-se dele enquanto a contemplava, lamentando-se por não ser castelhano.
Há já meia hora que, sentado naquela esplanada e na impossibilidade de o fazer com as suas mãos, a despia com o olhar.

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